"A mente que se abre a uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original." Albert Einstein

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ser bonzinho no trabalho não garante sucesso

Existem três perfis de profissionais: o bom, o ruim e o bonzinho.
O consultor de carreira ensina a descobrir em qual você se enquadra.

Do G1, em São Paulo, com informações do Fantástico

Segundo o consultor, nas empresas, existem três tipos de funcionários: o bom, o ruim e o bonzinho. “O bom é o que tem um produto maravilhoso para vender, que é ele mesmo. O ruim é aquele que acha que tudo está errado, desde o chefe, os colegas, o cafezinho, até a maneira como Deus criou o universo. O bonzinho é aquele que não diz nada”, explica Gehringer.
Em geral, quando o profissional bom tem alguma atividade notável, ele comunica suas ações para a empresa inteira. Já o ruim, costuma passar o dia falando mal dos outros. Inerte mesmo é só o bonzinho, que acaba prejudicado por sua postura, e tem dificuldades para ascender na carreira.

Para saber se você se enquadra no tipo bonzinho, Gehringer dá as dicas. Em geral o bonzinho tem quatro características típicas:

- é ouvinte e evita dar palpite;
- concorda com tudo;
- não desafia ninguém porque não gosta de discórdia e,
- detesta aparecer.

“No fundo, o bonzinho é o funcionário que todo mundo quer ter como colega. Ele é simpático, não faz intriga, não puxa o tapete de ninguém, elogia todo mundo e está sempre disposto a ajudar”, diz Gehringer. Mas isso faz com que o bonzinho fique estagnado.

Para sair dessa situação, o consultor dá algumas dicas. A primeira é criar um pouco de coragem para discordar. Depois, pode começar a fazer cursos para conhecer outras pessoas. “Um dos problemas do bonzinho é que ele vai de casa para o trabalho, do trabalho para casa, e perde a noção do mundo”, diz Gehringer.

Depois pode mandar currículos para outras empresas, fazer entrevistas, para se forçar falar bem de si mesmo. E, por fim, aprender a dizer “não”, com jeito e educação, mas com firmeza.

“Comparado com outros profissionais do mercado, o bonzinho tem uma grande vantagem. Ele é bom. Só precisa deixar de ser bonzinho”, diz Gehringer.